Resumo do ano vinícola de 2022
Início de vindima muito condicionado pela acentuada seca e pela vaga de calor que decorreu entre o final de Junho e meados de Julho. Uvas das zonas baixas apresentaram valores...
As consequências da vaga de calor de três dias que se verificou no inicio da semana passada não são agradáveis para as videiras. O período mais quente foi entre a segunda-feira 25 e a quinta-feira 28, com as temperaturas a subirem até aos 48º C ao meio dia, e durante a noite, a não baixarem dos 25ºC. Nalgumas partes do Douro, como no Douro Superior, mas não só, o sol era tão quente que acabou por queimar as uvas que estavam expostas ao sol. Se ao menos houvesse uma folha a tapar… O efeito foi potenciado naquelas vinhas que tinham sido pulverizadas com um composto à base de enxofre para combater o oídio.
A fotografia mostra alguns bagos verdes, os que estavam protegidos do sol, enquanto que outros estão secos. Os bagos secos/ queimados não voltarão a recuperar e terão este aspecto até à vindima. Isto significa mais trabalho na mesa de escolha para remover os bagos secos, que de outra maneira dariam um gosto seco ao vinho.
A vaga de calor terminou. Talvez tenha sido só um aviso de que o Verão estava a começar e qualquer coisa pode ser esperada. As temperaturas estão agora mais baixas, com os termómetros nos 12ºC às 8.30 da manhã e que deverão subir até aos 25ºC lá para o meio do dia.
Oscar